ILUSÃO
Cheguei no meu aconchego
Não na casa de meus sonhos
Mas na qual sonho contigo
Com o poeta amigo amante
Meu menino cavalheiro errante
Entrei sem ruido silenciosamente
Na penumbra meia-luz
Me direciono ao quarto
Abro a porta e o que vejo
A minha espera a sorrir
Real irreal ilusão ou virtual
Produto de imaginação
Vou como uma felina
Feroz sedenta faminta
Para preza mas.... desfaleço
Submissa me entrego
Com pudor sem temor
Sem forças me rendo
Pediste chave de meu corpo
O mapa de minha pele
Os segredos de minha alma
Entrego a chave o mapa
Descubra minha índole
Toma posse percorre
Pelos montes o lago
Planície chega a cratera
Sondas exploras Com as mãos
Taramela sugas perscrutas
Explora analisa abusas
Prevale-se de meu frenesi
Meu rei usa teu cetro
Escavas encontra teus mimos
Larvas quentes aromatizadas
junta ao seu néctar saboroso
O êxtase De uma descoberta
A felicidade eterna Arrebatamento
Quem es tu ? És tudo
Não és nada pois não o tenho
Quimera quisera fetiche
Casual virtual imaginativo
Para mim não! Já estás em mim
Cravado na pele no sangue
Nas folhas as quais escrevo
Na mente por todo o sempre
ADELE PEREIRA
17 /10/18 — em Umuarama.