O ENCONTRO DE LIA
Lia se enfeitou toda
Colocou um batom bem vermelho
Sua saia ficou acima do joelho
Com uma blusa mostrando os peitos
O banho foi bem demorado
Ia encontrar o namorado
Que conhecera pela internet
O perfume foi de primeira
Aquele comprado na feira
Por essa matutinha assanhada
De longe já se sentia o cheiro
Queria impressionar o cavalheiro
E mostrar que era uma dama
Mesmo sem conhecer o cara
Ela ia extravasar a sua tara
Há dias já combinara tudo
E até sonhara beijando o rapaz
Com ele faria tudo, era capaz
Muito confiante esperou a hora
De se encontrar com o desconhecido
Escovar os dentes não tinha esquecido
Tudo ia sair conforme esperava
Estava tensa, mas era natural
Sentia-se uma mulher escultural
Nunca se entregou a um homem
Era virgem, guardara o cabaço
Para tirá-lo só bimba de aço
Mas essa noite mudaria tudo
Deixaria o macho ir de mansinho
Passar a mão naquele lugarzinho
Ou onde ele quisesse apalpar
Estava liberado, era presa sua
Ele podia até lhe ver toda nua
Sugar seu pescoço o quanto quisesse
Tocar seus mamilos, se deleitar
Fazê-los do seu sultiã saltar
Nada ia impedir esse amor
Mas enfim do encontro era hora
Lia se pôs a caminho sem demora
Com o seu coração palpitando
Chegando ao local viu seu querido
Estava charmoso e bem enxerido
Mas de longe ela percebeu
Que não era tão novo assim
Mas ela topou, estava a fim
Não queria perder seu tempo
Já que os trinta beirava
E ele sessenta aparentava
Tudo que pensou botou em prática
Parecia que já se conheciam
Com beijos os dois se saciam
Foi mão nisso e depois naquilo
Um vulcão começou a explodir
Sua volúpia com a dele a coincidir
Tendo a lua como testemunha
No final ele todo amarrotado
Ela com pena do pobre coitado
Perna bamba, todo melecado
Ainda segurando sua calcinha
O rosto vermelho de tanto batom
Todo animado, achando bom