Amor sensual
Por onde andas minha donzela?
Corpos imantados de prazer
Atraem-se pelo belo fato do amor.
Corpos que soam por toda a noite.
Enlouquece a carne de desejo.
Faz do sangue cálice espumante de fervor
Desvaira a alma
A sede aparentemente insana.
Cessa no doce suor
Que de nós exala
Faz do corpo escravo.
Vai e vem enigmático
Que nos cela em paradoxo.
Corpo ou alma?
Gelo ou Brasa?
E mais tarde o prazer do amor continua
Quando a emoção é tanta.
Os corpos explodem.
E a gigante gana de amar mais um pouco
Se desfaz em prazer
E mesmo ainda sem entender nada
Continuamos colados nossos lábios se unem.
Calados saciados e presos na odisseia do amor que nos liberta do mundo!