Poesia Líquida
Possuo uma alma em chagas abertas
Escorrendo poesia líquida e vermelha;
Uma mente inquieta, ociosa... etceteras
Presa a escuridão, nenhuma mísera centelha.
Na poesia visceral que me devora viva!
Sinto a descendência da tua essência;
Entre estes versos que vomito a deriva...
Tornaram lembranças de minha consciência.
Não me olhe se não consegue me enxergar;
Não me toque se não consegue me alcançar
Deixe-me sucumbir, deixe-me à ti entregar.
Dê-me aquele abraço que envolve a alma,
Beije-me com teus lábios de veludo e mel
Transborde em mim, do amor que acalma.