Poesia Líquida

Possuo uma alma em chagas abertas

Escorrendo poesia líquida e vermelha;

Uma mente inquieta, ociosa... etceteras

Presa a escuridão, nenhuma mísera centelha.

Na poesia visceral que me devora viva!

Sinto a descendência da tua essência;

Entre estes versos que vomito a deriva...

Tornaram lembranças de minha consciência.

Não me olhe se não consegue me enxergar;

Não me toque se não consegue me alcançar

Deixe-me sucumbir, deixe-me à ti entregar.

Dê-me aquele abraço que envolve a alma,

Beije-me com teus lábios de veludo e mel

Transborde em mim, do amor que acalma.

Cristina Milanni
Enviado por Cristina Milanni em 11/04/2019
Código do texto: T6620930
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.