Devorei-te!
Lambi o vento que redopiava no espaço inocente e húmido
dos gemidos de um silêncio indescritível abundante de palavras
soletradas entre o volume dos seios e a intransigência dos orgasmos.
Encostei as faces rosadas entre as pernas tremulas e molhadas,
e escutei as manadas de cavalos galopando nos campos de flor de giesta,
Os rápidos espumosos dos rios imaginários, nos espasmos lácteos.
Meu desejo devorou a fome que envolvia das tuas ancas à alma.