Hora de amar
Horas profundas, lentas e caladas
Feitas de beijos sensuais e ardentes,
De noites de volúpia, noites quentes
Onde há gemidos de prazer.
Horas em que tudo para só pra viver aquele momento.
O cão, a mesa, a cadeira, o sofá se transforma em nosso leito.
O suor escorre por todo corpo fico sem fôlego.
É um vai e vem que, consome minha energia.
Ouço o pulsar do seu coração que venera o prazer.
Tombo o seu corpo entre os lençóis
E do luar os beijos languescentes
São pedaços de prata na estrada.
Os meus lábios são negros com um tom agradável.
Os meus braços são leves como afagos,
Vestiu-os o luar de sedas puras…
Sou chama e neve branca misteriosa…
E sou talvez, na noite voluptuosa,
Ó meu Poeta, o beijo que procuras!
Vem e toma me por completo.