Aqueles olhos...

Aqueles olhos negros...

(Ah, inefáveis!)

São meu méleo sonho de verão.

Doce brado silencioso,

faminto e selvagem,

que me fustiga o coração.

Meu Sol invernal,

luar praiano...

de infindável e inexprimível paixão.

Teus gestos impetuosos e abrasadores

dizem mais que a própria linguagem,

tiram-me a devida e única razão.

E nenhum outro amor é concebível,

menos ainda comparável,

à nossa sublime e sedutora colisão.

LeHills
Enviado por LeHills em 23/02/2019
Reeditado em 23/02/2019
Código do texto: T6581827
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