Aqueles olhos...
Aqueles olhos negros...
(Ah, inefáveis!)
São meu méleo sonho de verão.
Doce brado silencioso,
faminto e selvagem,
que me fustiga o coração.
Meu Sol invernal,
luar praiano...
de infindável e inexprimível paixão.
Teus gestos impetuosos e abrasadores
dizem mais que a própria linguagem,
tiram-me a devida e única razão.
E nenhum outro amor é concebível,
menos ainda comparável,
à nossa sublime e sedutora colisão.