Inocente Pecador
Bubuiavam encantos no jardim das delícias,
arrastando pecados, sensações…e estranhas saudades…
Pensamentos nus e perspícuos levitam pecados
dos inocentes coreógrafos do encontro ocasional
entre descrições de bocas ousadas e flores de amendoeira…
Relanceava seios ousados em renda fina
Sob as palavras das poesias eróticas
e da preexistência da inocência que meu instinto
propôs sorver , gota a gota…num só trago!
Venusto ensejo… luxúria febril de carne a fremir
que subjuguei entre a dureza do correto e incorreto.
Prisioneiro do delírio da gula…absorto, embriagado,
mergulho naquela febre do “Será que devo”…
Rasgo o frescor do teu vestido, como ébrio poeta,
sob efeito da inocência de um sonho…
Embalados na matiz dos rouxinóis,
temendo que o ruído ofegante os afugente
silenciamos coitos mordidos por desejos
sorvendo a carne…em grandes beijos...