SENSUAIS
JANELA DO PECADO
Os olhos, que, naturalmente veem tudo o que querem,
E, o que, não querem são a janela do pecado.
A porta de entrada de concepções morais e pecadoras
Portadoras de tendências; As vistas, que, quase sempre são “grossas”,
Avançam os sinais do trânsito pelas vias pecaminosas...
As tentações entram pelos olhos... E sem pedir licença
Contaminam a moralidade e levam à concupiscência...
Imagens formatadas tomam de assalto a razão;
Alimenta o prazer sensual à revelia da moral!
A força do olhar é instrumento da malícia!
O coração não sente o que os olhos não veem!
A saúde da alma está no que vejo maliciosamente!
Posso pecar pelo toque, pelo olfato e pela audição...
Mas, consolido o pecado pelo olhar “indevido”!
Atrevidos, os olhos são indolentes e inconsequentes!
Levam ao interior da alma, as imagens do mal e do bem!
Depende do agente vidente a contaminação do “ver”
Na formação do caráter e da santidade...
Modelados pelo pecado ele imiscui-se ao mal;
O preço do pecado é apenas uma olhadela!
Num rabo de olho, não se resiste a um rabo de saia!
Janelas de pecado afastam o bem sufocado
Escancaram o mal da malícia, e, com perícia
Lançam ao prazer vontades desvairadas!
Vejo, logo sinto e pressinto pecado à vista!
Jose Alfredo