SENSUAIS

 JANELA DO PECADO

Os olhos, que, naturalmente veem tudo o que querem,

E, o que, não querem são a janela do pecado.

A porta de entrada de concepções morais e pecadoras

Portadoras de tendências; As vistas, que, quase sempre são “grossas”,

Avançam os sinais do trânsito pelas vias pecaminosas...

As tentações entram pelos olhos... E sem pedir licença

Contaminam a moralidade e levam à concupiscência...

Imagens formatadas tomam de assalto a razão;

Alimenta o prazer sensual à revelia da moral!

A força do olhar é instrumento da malícia!

O coração não sente o que os olhos não veem!

A saúde da alma está no que vejo maliciosamente!

Posso pecar pelo toque, pelo olfato e pela audição...

Mas, consolido o pecado pelo olhar “indevido”!

Atrevidos, os olhos são indolentes e inconsequentes!

Levam ao interior da alma, as imagens do mal e do bem!

Depende do agente vidente a contaminação do “ver”

Na formação do caráter e da santidade...

Modelados pelo pecado ele imiscui-se ao mal;

O preço do pecado é apenas uma olhadela!

Num rabo de olho, não se resiste a um rabo de saia!

Janelas de pecado afastam o bem sufocado

Escancaram o mal da malícia, e, com perícia

Lançam ao prazer vontades desvairadas!

Vejo, logo sinto e pressinto pecado à vista!

Jose Alfredo

 

 

 

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 08/02/2019
Reeditado em 08/02/2019
Código do texto: T6570186
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