Moça de perfume canela

Isso não é um poema

É apenas um desabafo de alguém

Que não vê a hora de ver de perto

Os olhos negros da moça

Que tem cabelos que imitam

As árvores de primavera

E teu corpo lembra as esculturas da praça

Teus seios lembram as mangas rosadas

Os pés delicados como folhas de seda

Tuas mãos inquietas viajam pelos cachos

E por fim

Teu perfume de canela

Me invade por inteira.

Carolina Duvir
Enviado por Carolina Duvir em 07/01/2019
Reeditado em 07/01/2019
Código do texto: T6545277
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