Ao Som

De Vulvodynia transavamos

A cama que batia na parede

Os Gemidos de desespero

O Tesão que te molhava

Meus cachorros não dormiam...

Eu tentava lembrar

De como paramos ali,

De você em cima de mim

Sentando com força

Gemendo, berrando

E eu metendo com raiva!

Você berrava por mim...

Seus gritos eram altos

Se juntava com o vocal

Eu tentava ir no ritmo

E a bateria era tipo

Uma metralhadora

O medo de gozar e acabar...

Só me lembro de você

Chegando no quarto

Aumentando a música

Tirando o videogame de mim

Depois se despiu

E Orou para mim...

Ao som de Vulvodynia gozava

Pelo quarto eu maculava

Seu corpo eu regava

E semeava os Gritos De Agonia!

Queria que fosse assim

Todos os dias...

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@gab_poeta667

Poeta Gabriel Augusto
Enviado por Poeta Gabriel Augusto em 03/01/2019
Reeditado em 30/01/2022
Código do texto: T6541931
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