- Carinho eu gosto!

Passava o tempo jogando baralho para se divertir,Bar do Zeca.

Não percebia que o dia já quase findava, perdia noção das horas.

Sua vida era assim, acordava e já pensando nos amigos de rua.

Sua situação era de uma pessoa no estado normal, era casado!

Sua esposa vivia reclamando dos maus tratos, gritava muito.

Como diz o ditado, não é trovão que alimenta as flores e sim a chuva!

Assim ia passando seus dias e nem percebia que nem tudo estava bem.

Filhos já criados ficou sem casar um dos filhos, era muito preguiçoso.

Fazia uns pequenos serviços de alvenaria, não gostava.Gostava do jogo.

A necessidade fazia assim proceder. Tinha uma mulher fogosa e bela!

Mais nova e com os hormônios à flor da pele, sentia falta. Tudo queria.

Isso é normal? Perguntava ao espelho, faço de tudo e nada! Sou o que?

Coloco roupas de dormir provocantes, melhor perfume, despertar o ser.

Ele deitava tarde, ela numa noite o grito ecoou:"EU QUERO É FUDER”.

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LAURO PAIXÃO
Enviado por LAURO PAIXÃO em 12/12/2018
Reeditado em 15/12/2018
Código do texto: T6525600
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