Galeio.
Pois eu te belisco assanhada
Com minha alma numa cama fria
Com diversos aperitivos triviais
Afagando meu corpo com teus gemidos!
Me dê aquele seu beijo safado
Invejado até pelas estrelas
Roçando sua língua no meu rosto
N'um galeio do prazer ao descaso!
Cultuando seu beijo de aconchego
Cosendo as estrelas pros anjos
Me dispo neste próprio regaço!
Pois nesta buliçosa safadeza
Acabo dando gozo ao tormento
Que de tão descarado, candeia!