Carpólito.
Céu e flores, pecado oferece
E com seu beijo age e tolera
O meu corpo borboleta acro
Atinando perfume na escravidão!
Deste carpólito o mel é maluquice
Cercado de alucinação canina
Empacando o sono da solidão
Dadivando, sujeição e satisfação!
Uns berros, n'um lance, sê tão fado
Que desejo nascer no seu corpo, engatinhada
Rebolando, cada tranco, aromatizada!
Ó tesão concentre este espetáculo
Travando, sua língua, no meu palato
Envergonhando, o holocausto!