Carpólito.

Céu e flores, pecado oferece

E com seu beijo age e tolera

O meu corpo borboleta acro

Atinando perfume na escravidão!

Deste carpólito o mel é maluquice

Cercado de alucinação canina

Empacando o sono da solidão

Dadivando, sujeição e satisfação!

Uns berros, n'um lance, sê tão fado

Que desejo nascer no seu corpo, engatinhada

Rebolando, cada tranco, aromatizada!

Ó tesão concentre este espetáculo

Travando, sua língua, no meu palato

Envergonhando, o holocausto!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 28/08/2018
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