Casuais.
Casuais, são suas unhas carminas
Rasgando meu peito de malcriação
Enquanto lhe digo algo romântico
Como, louca, amor, terna, gostosa!
Mas o dandão é não estar atento
Assombrado, que mordo seus lábios
Enquanto apalpo seus seios descaradamente
À porta do orifício da adela!
Quem dera nesta intensa agitação
Surgisse, aqueles longos trovões
Assim, entenderiam o descabaço!
E se nutririam caladamente
Rodeando-me como uma serpente
Agradando, as alas, dos espíritos!