Noites Brancas
Naquela noite desabotoei sua camisa branca, lentamente, de botão em botão; e seu peito se abriu frente aos meus olhos ígneos, frágeis.
No último botão demorei mais, anulei o tempo, para poupar a sensação de despir este homem por inteiro; vê-lo nu como veio ao mundo.
Tirei a sua camisa, o falo duro e minhas mãos avançavam nas suas costas largas e os lábios salivando nos seus seios, fui descendo, descendo...
Cravados nos azulejos azuis repetimos tudo aquilo, tentamos outra chance; e dentro de nós dois reencontramos o Porto onde a gente se perdeu da última vez.