Trina.

Bela atração no tempo dínico

Revendo o sossego da verdade

No pudico calejar da saudade

Abalando, nossas almas gêmeas!

Mostrando o suspiro e o teso

Chegando ao delírio vespertino

Pranteando sobre o nosso leito

Esperando, somente nos amar!

Mas, tende o traslar coberto

Dentro deste gesto prisioneiro

Atrás, da miragem do nosso olhar!

A luxúria, de amor é calhorda

Na atenção dos nossos corpos nus

Trina, chegando a maldizê-la!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 17/07/2018
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