DÁ-ME...
Mãos que resvalam carícias na tua pele nua...
Boca que teus desvãos com ternua umidece...
Olhos encantados a abduzir-te sob o clarão lua...
Nirvanizado como se estivesse em prece.
No teu corpo teço poemas em doces ranhuras...
Destravo emoções com perícia e zelo...
Liberta ais na santidade das carícias impuras...
Voas feito pipa que menino solta do novelo.
Quedo-me qual pintor que a obra saboreia...
Teu êxtase é o leitmotiv da minha arte...
Minha rainha, sou operário em tua colmeia...
Mesmo que eu morra dest'arte.
Vou lhe servir sem nenhum senão...
Dou-te o deleite da geleia real...
Dou-te o deleite de um zangão...
Dá-me teu gozo de prazer celestial.
Mãos que resvalam carícias na tua pele nua...
Boca que teus desvãos com ternua umidece...
Olhos encantados a abduzir-te sob o clarão lua...
Nirvanizado como se estivesse em prece.
No teu corpo teço poemas em doces ranhuras...
Destravo emoções com perícia e zelo...
Liberta ais na santidade das carícias impuras...
Voas feito pipa que menino solta do novelo.
Quedo-me qual pintor que a obra saboreia...
Teu êxtase é o leitmotiv da minha arte...
Minha rainha, sou operário em tua colmeia...
Mesmo que eu morra dest'arte.
Vou lhe servir sem nenhum senão...
Dou-te o deleite da geleia real...
Dou-te o deleite de um zangão...
Dá-me teu gozo de prazer celestial.