RUIVA GABRIELA
A tristeza lhe abateu, sentiu o amor a bela Moça
Com delicadeza são tocados seus Seios
Desvanece dos olhos todos os Medos
No coração de fetiches que abalam os Nervos
Na cama sou tristeza e alegria ao tocar-te de Nervoso
Teu corpo nu à apoteose de deusa de ares Maldoso
Beijo teus mamilos de Helena ninfeta mel de Pessoa
Coloco em ti todas as sedas do teu corpo que me Ecoa
Tua bunda de brancura rara em angelical cor da Escolha
Tua cintura de mavios em curvas suntuosas à Carinhosa
Sou triste, sou rapaz imerso num prazer de virgindade Teimosa
Teu pecado é fascinante de ejaculação acarinhada Teimosia
Me leva a penetração de Vênus em ti mulher de Fantasia.
Passo a mão na fonte do Paraíso do meu ao nosso Amor
Sinto o perfume do teu corpo e me acho um reles Amador
Pois tua vagina é beleza de poeta que ousa com poder Sonhar
O bico de teus seios são prazeres à fartura do meu gozo Doar
Quero as maçãs do jardim de Apolo com doçura Apalpar
Sou teu, sou teu segredo das madrugadas sou o Acariciador
Ó mulher que titãs das transas quimericas em mim Sonhou
Sou teu escravo das transas que o fogo ardentemente Mostrou
Ó beleza que meu pecado aos flertes puros si Misturou
Teu corpo é violência e ilusão são teus seios que me Fabricou
Em ti o meu pênis os sete céus de tua graciosa vagina Penetrou
Sou teu homem, sou teu febo sou teu gemer que ao ser Rebuscou
Tudo em ti meus carinhos da fascinação o amor meu Arriscou
Tua beleza molhada de delícias a paixão sêminal Arrastou
Você é uma mulher de ilusões, você é flor sexual que me Arrasou
Sou tua guerra, sou a canção xamãnica do meu eu, em ti, Amor
Sou teu jovial sentimento, sou o vislumbrar do poema Cantor
Em mim não faltará um orvalho sagrado do insano Pudor
Eu faço amor contigo, eu transei e transo com esse teu ser em Tudo
Me lavo no mel das flores e chamo os deuses deste poderoso Vulto
Tua beleza que geme é carinhos no corpo sem mais nenhum Outro
Eu sou teu fogo e me debruçar na incerteza de ti Mulher
Eu apenas na escuridão do quarto quero te bem Querer
Fazer amor e até as madrugadas dormir dentro de tua morna Vagina
Mulher de cem mil formosuras tu és minha lírica e sagaz Gazela
Te amo ó Marília de nua fineza aos brocados minha Hestela
Tuas mãos são pequeninas e desenham minha perdida Estrela
Como escrever sobre poesias é imaginar-te em rima Velha
Comer-te por completa é todo prazer de mulher puta e Belga
Tansarei com uvas no teu corpo em madrugadas em findar Vela
És a donzela que espraia na cama de lençóis o jardim da Relva
Ó mulher de suavidade cálida de fogo árduo de Serva
Tudo em ti é meu pecar e eu te amarei, ruiva Gabriela...
Toda em mim é teu pecado, e você é toda minha, ruiva Gabriela.