Contando as pintas do seu corpo...

Deitada estava,

olhando o nada,

com seu charme natural,

colo exposto,

sensual...

Pintas a enfeitam,

eu quis contar,

comecei pela nuca,

descendo pelas costas,

tão bela visão,

contei várias pintas...

Ela estava nua,

e não se incomodava,

só silêncio,

me excitava...

Cheguei às montanhas mais belas,

duas saliências arredondadas,

curvas perigosas,

contava as pintas e as beijava,

desci até as coxas...

Não sei onde me perdi,

porque, quando aos pés cheguei,

tive que voltar recontando...

Subi em seu corpo,

e, novamente contando,

senti ele arrepiar...

Virou-se,

sorriu,

não me deixou terminar,

devia as pintas

da frente do seu corpo, contar...

No rosto algumas,

no colo exposto várias,

e descendo,

deparei-me com dois picos.

Os escalei massageando,

contando bem de perto.

Marquei todas as pintas,

com minha língua...

Seu abdome se contorceu,

percebi que sentiu prazer,

e quando cheguei às virilhas,

sussurrou,

e eu perdido,

não sabia se ia para a esquerda ou direita.

Somente segui...

Cheguei novamente aos pés,

beijei-os,

sentindo seu corpo estremecer,

era de prazer,

e aquele corpo nu,

cheio de pintas,

se contorceu novamente,

ouvi um gemido suave...

Repeti várias vezes,

subindo e descendo,

sobre aquele corpo sedutor,

no qual nunca consegui

saber, quantas pintas

havia ali...