A Delicadeza da Voracidade
Quando em mim tocaste pela primeira vez com fome de beijo e delicadeza em mãos;
Boca doce e coração palpitante, foste como vulcão em larva ardente
Fui para ti como pétala delicada a exalar perfume em ti
Fui fêmea ardente e poética
Fomos moléculas a se misturarem em substâncias ora efervescentes ora amálgama
Voraz em mim penetraste...
Suave e delicado em mim teu olhar sorriu a se derramar em suor de desejo
Ah! Quanta delicadeza a alma e o corpo agradecem em meio a tanta voracidade
Quanta delícia no brincar com os corpos
Como dançaste sobre mim a me extasiar na dança do revirar dos meu olhos...
Meu amado é como explosão planetária, onde nos perdemos em realidades visíveis e em outras que não sabemos. Apenas levitamos nesse espaço cósmico de amor
Meu amado em mim, é como véu delicado a me proteger, mas também é como ferro fálico a me ferir de tanto prazer...
( Fátima Arar, 30 de abril de 2018. 6:00 hs)
Numa manhã nublada e fria de abril...