CLIMAX

CLIMAX

Apenas

quero de ti,

esse teu jeito

suave de ser,

que me encantas,

como fragrancia

de flor; sabes

que gosto,

quando exalas

teu intimo florescer

de femea agreste,

e se me seduzes,

logo sinto

teu inebriante olor.

O que nao quero

de ti, sabes,

mas nao lhe ha,

o mau querer,

de nao

querer me amar,

no instante

excitante do

meu amor por ti,

que me lateja

o sexo,

por pensar em ti,

se quero

te merecer

a alma amavel,

que semelha a flor,

cuja seiva,

te suaviza o calor.

So te dou,

o que sei

que queres, sempre

de mim,

o meu almejo

por ti,

qual abelha

a colher o nectar,

na hora fresca

da manha,

quando te levo,

o que ainda nao

e mel, do jasmim,

e te irrigo

do doce semen

que te reflora.

Sei que gostas,

que sinta no lençol,

o cheiro do teu

sexo, apos o derrame

de orvalho morno,

fluido do incontido

prazer. E nao ha,

em meu intimo

gesto, apenas

o reflexo do teu riso

cumplice,

mas todo o climax

do nosso

amoroso anoitecer.

Escritor Adilson Fontoura

Adendo: alguns acentos

nao estao postos, porque

duas teclas estao defeituosas.

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 25/04/2018
Reeditado em 19/11/2022
Código do texto: T6319121
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