Embriagante
Expele o poema de amor das entranhas do desejo
que se despeja no corpo e se bebe em goles ininterruptos
de um trago que nos lambe entre a cordialidade do amor.
Como um vinho forte, deixa um gosto amargo do sal do tesão,
entre bocas e bocas. Pergunto onde está a transparência das
castidades, a pureza da tua realidade insana, de onde vem
a gula em esvaziar a garrafa cheia de embriagantes gritos de gozo…
Mesmo que se parta e que nos corte as mãos será prazeroso!
Da alma suja de ausência as palavras espalhadas entre tuas pernas,
o amor irá manter nas entrelinhas nossos segredos eróticos!
Saboreado as bordas do copo cheio até cima de teus orgasmos…
onde se ergueram as infinidades do poder do teu corpo…