Embriagante

Expele o poema de amor das entranhas do desejo

que se despeja no corpo e se bebe em goles ininterruptos

de um trago que nos lambe entre a cordialidade do amor.

Como um vinho forte, deixa um gosto amargo do sal do tesão,

entre bocas e bocas. Pergunto onde está a transparência das

castidades, a pureza da tua realidade insana, de onde vem

a gula em esvaziar a garrafa cheia de embriagantes gritos de gozo…

Mesmo que se parta e que nos corte as mãos será prazeroso!

Da alma suja de ausência as palavras espalhadas entre tuas pernas,

o amor irá manter nas entrelinhas nossos segredos eróticos!

Saboreado as bordas do copo cheio até cima de teus orgasmos…

onde se ergueram as infinidades do poder do teu corpo…

Febo
Enviado por Febo em 20/04/2018
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