Paraíso.
ó dama que namora minha alma
tão belos são teus cachos sobre ela
cobrindo o prazer da loucura
que na noite vem para lambuzar.
ó ilusão, perdida e maldita
perto estão as taças vazias
brisando o calórico paraíso
mas sois, esmera e bem distinta.
calmos no chão são lances de faisões
no afronte do meu ao seu espírito,
sobre as beiras das almas desnudas.
pois hoje, só nos resta, uma ação
beijos de língua e muitas safadezas
provocando gozos sobre a dor.