Paraíso.

ó dama que namora minha alma

tão belos são teus cachos sobre ela

cobrindo o prazer da loucura

que na noite vem para lambuzar.

ó ilusão, perdida e maldita

perto estão as taças vazias

brisando o calórico paraíso

mas sois, esmera e bem distinta.

calmos no chão são lances de faisões

no afronte do meu ao seu espírito,

sobre as beiras das almas desnudas.

pois hoje, só nos resta, uma ação

beijos de língua e muitas safadezas

provocando gozos sobre a dor.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 16/04/2018
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