Vem! Deita-te comigo!

Vem! Deita-te comigo, amor, na cama de linho Egípcio,

Onde desassossegadamente doaremos os corpos ao prazer…

Vem! Abraça-me, amor, agora reconhecemos nossos cheiros.

Vem para o meu mar bastante agitado pelos gritos do Fado,

da magia de minhas mãos, onde tudo valerá a pena acontecer….

Gozemos, quer não gozemos, vamos galopar como cavalos de corrida

silenciosamente pelos desassosegos das curvas húmidas das carnes.

Sem regras, nem podores, nem castidades que nos levantam a voz,

por invejas da monotonia que privam os verdadeiramente loucos,

sem cuidarem do desejo, porque se os tivessem se doavam como nós.

Eu sempre irei-te amar!

Amaremos! Tranquilamente…não posso prometer…não entre lençóis

amarrotados e sujos de beijos e abraços, de carícias, gemidos e gritos!

Vem…

Vem para o meu colo, para que o seu perfume me invada por completo

sem pinga de inocência dos nossos pecados carnais e enlouquecidos!

Não te desejo apenas na memória…vem…Deita-te comigo!

Febo
Enviado por Febo em 27/03/2018
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