BRASA

B R A S A

Eu sou a brasa quente do teu baixo ventre,

O desejo imenso que te dá prazer,

Volúpia do corpo que a queimar se sente

Estertores fortes quando se vai morrer.

Ninguém escapa deste prazer tão grande,

Pode ser o homem pode ser a mulher,

Este doce prazer por todo o corpo expande

A delícia de tudo quando bem se quer.

Mas para isso tem que ter beleza e arte

De fazer a mente balançar de fato,

Pois se assim não for ficará destarte

Breve figura de um monstruoso ato.

Balançar o corpo em frenesi dourado,

Desde o começo até o fim então,

Quando o corpo vai cair inerte ao lado

Acelerando o sangue todo o coração.

ANTONIO Tavares de Lima

25.03.2018 - 9:45h

Antonio Tavares de Lima
Enviado por Antonio Tavares de Lima em 25/03/2018
Reeditado em 12/07/2018
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