Devaneios de amores
 
 
É uma guerra infinita, de dois corpos em rixa
Um embaixo outro em cima
Um se entrega e o outro domina
Devaneios se ouvem, numa noite de amores.
 
Mas tudo teve começo
Um flerte, um sorriso, um desejo, um suspiro
E então envolvidos, dois corpos unidos
Devaneios se ouvem, numa noite de amores
 
E antes da guerra veio a sedução
Uma carícia estranha com a palma da mão na cerne da amada, que se viu acuada, se entregando a paixão
Deixando de lado toda sua razão
 
E ela envolvida, nervosa, tremia
Se viu toda nua
De frente com a Lua, depois de um beijo, se entregou ao desejo
Devaneios se ouviam, naquela noite de magia
 
Dois corpos deitados na relva se amavam
Beijos e carícias, apertos e abraços
Frases provocantes e o pudor bem distante
Devaneios se ouvem, numa noite de amores
 
É uma guerra infinita
Que não se deseja o fim
O amor predomina, persiste, domina
Um brinde a vitória!
Um brinde aos amantes!
Devaneios se ouvem, numa noite de amores

 
JLSOUZA
Enviado por JLSOUZA em 20/03/2018
Reeditado em 08/11/2019
Código do texto: T6285845
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