Ao soar da nota
Ao soar da nota
Nossos corpos se encontram
Há um deleite que não cessa
A cada tumultuosa arritmia
Nossos corpos se contraem
Como serpentes
Cruzamos nossas pélvis
Em gemidos delirantes
Sem limites nos entregamos
Sob pernas cálidas
Entrelaçamos nossa resistência
Há um corpo a respirar ofegante
Cruzamos e descruzamos
Vagarosamente ao som da sinfonia