Que Foda!!
Peço indulgência ao pecado da carne!
O sigilo da terra molhada e quente
Sorve a rutilância das carnes húmidas
entre os teus lábios febris e esfomeados.
Aquaplanando pela vertente rígida
na garganta borbulhante afluída pela maré
de orgasmos onde o silêncio grita louco.
Irreprimível brancura dilacerada
numa anelação diabólica e imprudente.
Compenetração na doçura da carne,
explosões de loucura entre os grandes
e pequenos lábios de luz queimada
no urro mais intenso de todas as fodas!
Rasgo as pétalas cerradas crispado de agulhas
em procela nas águas nuas (in)adjetiváveis.