The Ten Commandments of Sex and Madness

Espero que adormeçam os guardiões

da música pudica que arrefece o sangue

que borbulha aflito no meu corpo insano.

Para rasgar a terra molhada em tua vulva,

nesse centro ciclónico e bíblico que intimida

como uma estrela fértil e selvagem.

Sente a respiração na sombra do calor das carnes!

Não mato nem cobiço… entro pelas paredes dessa terra

e sem rédeas desejo-te mulher que grita de prazer!

Quero entender o silêncio gritante do teu corpo!

Ergo a minha torre Babel no teu dilúvio

na plenitude animal no interior dos orgasmos

puros e cruxificados pela inculta inquisição!

Amo! Amei! Amarei!

Cicatrizo nos poros do dorso e sou aconchego do teu seio

de mãe …sou o lábio que te abraça protetor!

Sou nas tuas mãos a redondez da loucura

que te masturba...sentada no canto do salão de festas.

Sou a secura que te aflige a garganta na sede.

Sou a brisa que sopra quando abres as vertentes

que profano sem tempo …

Febo
Enviado por Febo em 23/11/2017
Reeditado em 23/11/2017
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