Anais Anais …mais que um aroma!
Deixava nela as marcas como se explodisse dentro
de um círculo de fogo. Ela gritava como um tenor
emparedado entre notas altas a quem ofereciam
aplausos até à exaustão. Estava ali de quatro! No sítio onde
os gritos devoram os gemidos. Uma espécie
de cegueira em cujo centro existe a loucura
do orgasmo em dualidades. Um beijo voa, desliza junto
ao pescoço e é daí que a música se espalha por toda a
pele eletrificada. É nesse momento que a dor
dela se forma em puro prazer. O seu corpo
é agora o vento que abraço sem impunidade!