Querente.
Do próprio desejo se descobre,
Verdades, que somente nós compomos.
Às vezes o proibido, tem respostas,
E nisto acreditamos no impossível.
O tempo somente observa, sofrimento
E preceitos reais de prantos caóticos.
Mas, não confunda o tempo relatado
Com deslizes intensos do sentimento.
Espalhando teu corpo e me atirando,
Sob a beira dum toque surrante
Fruteio, amando-lhe silenciosamente.
Pois não me esqueço de quem, sobressairia,
O teu corpo na minha escrivaninha,
Ardente, querente e empolgado.