Querente.

Do próprio desejo se descobre,

Verdades, que somente nós compomos.

Às vezes o proibido, tem respostas,

E nisto acreditamos no impossível.

O tempo somente observa, sofrimento

E preceitos reais de prantos caóticos.

Mas, não confunda o tempo relatado

Com deslizes intensos do sentimento.

Espalhando teu corpo e me atirando,

Sob a beira dum toque surrante

Fruteio, amando-lhe silenciosamente.

Pois não me esqueço de quem, sobressairia,

O teu corpo na minha escrivaninha,

Ardente, querente e empolgado.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 21/09/2017
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