TEU NOME...

Amor, que todo sem fim
Com olhar em primavera
Olhos que de adormecidos
Traz-me o riso da paixão

As folhas verdes se colorem
Numa fração dum só segundo
Adeus à essa sonora vaidade
Sou agora flor aberta botão

Se abrirão para todo o mundo
Em dias mais suaves que virão
Deitarão pétalas camas tecidas
De poemas desalgemados todos

Na eternidade grudarão agora
Momentos de pura e total glória
Onde os jardins serão de Monet
E versos de gente que só sente...


 
Luiza De Marillac Michel
Enviado por Luiza De Marillac Michel em 20/09/2017
Reeditado em 24/06/2018
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