Enlouquece a carne de desejo. 
Faz do sangue cálice espumante de fervor 
Desvaira a alma 
A sede aparentemente insana 
Cessa no doce suor 
Que de nós exala 
Faz do corpo escravo. 
Vai-vem enigmático 
Que nos cela em paradoxo. 
Corpo e alma
Gelo e  Brasa?  . 
Quando a emoção é tanta 
Os corpos explodem 
E o gigante com fome 
Se desfaz em gozo. 
E mesmo ainda sem entender nada 
Continuamos colados, ofegantes, calados... 
Saciados e presos na paixao e tesão
Do amor que nos liberta do mundo!