Em uma casa num lugar deserto

Em uma casa num lugar deserto
Em ermo deserto ,rodeado de coroa de cristo
a cerqueira de espinho ela tem duas pétalas
é vermelha e sai um liquido
qual o sangue respinga a tela
fica em um lago sombrio
Meus segredos ondulantes
Deixo no lago estas lembranças
Dei bom dia aos desconhecidos
que por mim passaram.
Acende-se a fantasia
Ao canto o gozo da frescura
Teus olhos me beliscam...
quando na tela suas mãos tocaram
Te abres em leques de sonho
Meu cérebro -tem muito fosfato
As coronárias estão meio obstruídas
O silêncio se despede.
Sou Eu, és Tu, Somos Nós.
A poesia tornou-se lágrimas
Escravizadas se tornaram
Que derrama sangue todo o dia
Esse poema que eu escrevo
São palavras de vida e morte
Minha alma dilui-se
A sede me absorve por dentro
Ah ! Poesia que nos mata a dor
Comunicarmos com o coração
Pintamos de sonhos esquecidos
Cores e lágrimas da paixão
Borboletas saem da escuridão
Exotismo espiritual
Cores sem música
Cores da alma
Cores da morte.
Buscando palavras
Dentro das cinzas.
Marcia Eli
marcia eli
Enviado por marcia eli em 08/08/2017
Reeditado em 04/08/2021
Código do texto: T6077720
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