Embrenhado

É nosso o ato!

Hesita,

se dá,

excita,

se come,

redescobre moinhos e ventos.

Profundo.

Profano.

Amável.

Nossos corpos no mato,

nosso cheiro no mato,

nudez e metafísica lambuzada sobre o barro,

arranhões sinceros,

palavrões sinceros,

chove,

porra,

chove,

saliva,

morre de vontade

de chover sob céus de boca e batom.

Chove gostoso

nas brenhas deste meu interior.

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 20/07/2017
Código do texto: T6059652
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