Embrenhado
É nosso o ato!
Hesita,
se dá,
excita,
se come,
redescobre moinhos e ventos.
Profundo.
Profano.
Amável.
Nossos corpos no mato,
nosso cheiro no mato,
nudez e metafísica lambuzada sobre o barro,
arranhões sinceros,
palavrões sinceros,
chove,
porra,
chove,
saliva,
morre de vontade
de chover sob céus de boca e batom.
Chove gostoso
nas brenhas deste meu interior.