Uma cigana

Uma cigana parou
e leu meu destino
entre tarot e jogo de buzios
Minha linhas estão traçadas
Mandei notícias no amanhã,
não hoje. Foi num vislumbre
de domínio do espaço e do tempo
e mandei o seu recado no amanhã.
Entre os vento veio sem tocar
Do momento
A sombra de um instante
esconde o teu momento.
Virá de supetão
virá de repente
virá como um furacão?
Tornei-me a relva onde piso
e o canto do pássaro a verdadeira voz
há muito esquecida
Ouvi o seu chamado,
antes que o fizesse -
quase como um grito
que transpareceu ao toques
Encontrei a mãe na encruzilhada,
negra como a noite
sublime, com suas vestes claras.
Seus olhos eram estrelas
Na difusa névoa que me envolvia.
Logo o homem trouxe o Sol na mãos
E tirou dos meus ombros
o véu da dama que já me encobria.
Entre a agulha e a tesoura,
Parece feliz o conselho:
- é melhor Unir,
Do que cortar.
A sua vida amorosa navega
em águas estáveis,
Quando nasce o amor?
Quando estamos carentes e
alguém se aproxima com mãos estendidas?
Ou quando nos abrimos para a vida
e despertamos paixões
Marcia Eli
marcia eli
Enviado por marcia eli em 13/07/2017
Reeditado em 18/08/2021
Código do texto: T6053364
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