EM PONTO DE BALA

Sobre o cavalo passeia,

altiva dama, toda nua.

Galopa, espalhando areia,

causando inveja pra lua.

Em mim, o desejo acontece,

vontade de tê-la nos braços.

Tesão que me enlouquece,

sigo, de longe, seus passos.

Na escuridão, ela some,

voz, na garganta, se cala.

Fiquei sem saber o seu nome.

Pela noite, em ponto de bala.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 05/07/2017
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