POEMA MODERNO X - A JUVENTUDE DESAPARECERA

POEMA MODERNO X - A JUVENTUDE DESAPARECERA

Pensou na juventude que já tivera um dia,

Quando tudo era rijo e tinha serventia,

Braços fortes para abraçar corpos soberbos

Que tinham meiguice no deslumbrar dos termos.

Pensou, pensou pois hoje quase nada fazia,

No estertor do extase tudo amolecia

Miséria de vida que no passar dos anos,

Lhe trouxera vergonha e muitos desenganos.

Muitos homens tiravam a vida que nada valia,

Sem a maciez de um corpo seja a tumba fria,

Com o excesso de bebida seja o absinto,

- Voarei nas névoas e quase ou nada sinto.

Ah, tem a medicina em tempos modernos

Que transforma tudo com remédios ternos.

Taciturno e casmurro e rápido foi ao consultório,

Para encontrar um médico que não lhe fosse inglório.

Chegou arfante, tremendo, aflito, furibundo,

Contou sua história num soluçar profundo,

Foi quando o médico impiedoso com o dedo em haste,

-DISSE, - Amigo para o seu caso nem guindaste....

ANTONIO Tavares de Lima.

10.06.2017 - 20.50 min.

N,B, - Aqui o poema moderno é quase uma brincadeira, uma mistura de vocabulário difícil, humor, sensualidade, com uma pitada de algo moderno, Não devem ser considerados como bons poemas.

Antonio Tavares de Lima
Enviado por Antonio Tavares de Lima em 14/06/2017
Reeditado em 15/06/2017
Código do texto: T6027694
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