Rego teu canteiros

Rego teu canteiros para colher tuas framboesas,
provar teu licor, sua seiva de mulher,
de olhos de fêmeas, onde a fome
plantas todas as flores
de vinho embranhou em licor
do gelo vira em pingos de velas
Penetro os teus vales úmidos
onde sinto os cheiros mais fortes,
o chamado da natureza ,
a valsa dosa encaixes de folhas e ramos,
nas aberturas das orquídeas selvagens ,
assim sinto-te mulher mais minha
Me envolva no seu jardim
Me envolva na sua natureza
Envolvo nesses seus prazer e ternura
Em êxtase de paixão
Inebriada de emoção
Bebo da tua boca, o néctar do amor
Neste desnudar da alma
Onde o verso nasce na alvorada
E o amor chega sem hora marcada
desejos e paixão
Tensionado fio que nos amarra e rege,
que nos mantêm juntos, na intenção da pele,
apelos de bocas e sexos, auge dos delírios,
dos gozos mais plenos
onde parecíamos dançar e nadar em ondas
de profundo azul,
que baixavam dos céus,
céus bem altos, inundados pela chamas
como rios de fogo
que os apelos das loucuras perco rumo
Marcia Eli
&
Charles Burck
@Direitos Reservados
marcia eli e Marcia Eli & Charles Burck
Enviado por marcia eli em 14/06/2017
Reeditado em 21/08/2021
Código do texto: T6027516
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.