Fornalha

A casa em que apresenta a porta aberta

Eis que a minh' alma lhe chama atenção:

Cuidado, pois se tanto fogo aperta

É braseiro, loucura em emoção

Se tu passas em meu verde jardim

Tu percebes que há nele o teu conforto

Nesse calor qual chama irradia a mim

Faz com que ressuscite o que foi morto

Pela janela emana uma canção

Os dois corpos que tocam sinfonia

Regidos pelo amor em combustão

Ardem prazer no coito em sintonia

O quarto testemunha toda a cena

Na alcova estão tatuadas as paixões

Os traços pintam nossa arte obscena

De amar e fundir nossos corações

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 21/05/2017
Código do texto: T6005466
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