noite, noite, e várias noites.

Digo que a amo, sorridente!

Lá vem minha saudade, encarecida

E dum pouco mais que oferecida.

E não por mais, triste e pecaminoso!

Digo, que me falta força nos colhões!

Amargando minha fé no ventre

E no pecado da tua alma.

Mas, não digo-lhe, que tenho ciúmes!

É o meu traque na paixão benquista,

Somente para mostrar-lhe, meu poder!"

E era pra ser, sempre escondido.

Rompo teu gozo, na minha imaginação,

Noite, noite, e várias noites;

E o mancebo do teu ser esguio.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 03/05/2017
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