Corpo e poesia
Tão cativa acolho-me nos versos teus
Envolve-me a alma e abrasa o corpo meu
Instiga volúpias inimagináveis...
Num tom de apelos do corpo insondáveis
Sinto-me por ti, nos versos entrelaçada
Expondo o desejo que ali há tempos adormecia
De forma tão fluida e quase insensata
Deixo-me levar numa profusão de sensações
Em cada linha sinto o impulso indomável
Que adere em mim de forma carnal
Não tenho como frear o desejo intenso
Tudo me induz ao ato tão visceral...
Ao encontrar-te quero te olhar e sentir
Todo aquele fogo que me consome
Nesta sensação fulgurante de não se coibir
E o prazer, ainda que tardio, poder descobrir
Pensamentos dissonantes me invadem agora
Busquei minha vida inteira ser feliz
Esquivando-me da rejeição e da dor
Evitei a todo custo responder ao seu clamor
Despertei, para este momento sensual
Em seus acordes de amor e poesia
Fez-se para mim instantes de pura magia
Onde o corpo sente-se tão livre e natural
Agradeço as carinhosas interações dos amigos das letras:
Trovador das Alterosas
Trovador das Alterosas
Me senti um pequena formiga
Tentando alcançar a fruta,
Foi uma vida de não me siga
Mas nunca desisti da luta.
Quantos versos lhe escrevi
Usei meus poemas como laços,
E finalmente eu consegui
Prendê-la nos meus braços.
Poeta Olavo
Vejo-te rastejando como serpente
na caça por suas presas
sua poesia tão quente
mostra apetite de tigresa