Corpo e poesia
 
Tão cativa acolho-me nos versos teus
Envolve-me a alma e abrasa o corpo meu
Instiga volúpias inimagináveis...
Num tom de apelos do corpo insondáveis
 
Sinto-me por ti, nos versos entrelaçada
Expondo o desejo que ali há tempos adormecia
De forma tão fluida e quase insensata
Deixo-me levar numa profusão de sensações
 
Em cada linha sinto o impulso indomável
Que adere em mim de forma carnal
Não tenho como frear o desejo intenso
Tudo me induz ao ato tão visceral...
 
Ao encontrar-te quero te olhar e sentir
Todo aquele fogo que me consome
Nesta sensação fulgurante de não se coibir
E o prazer, ainda que tardio, poder descobrir
 
Pensamentos dissonantes me invadem agora
Busquei minha vida inteira ser feliz
Esquivando-me da rejeição e da dor
Evitei a todo custo responder ao seu clamor
 
Despertei, para este momento sensual
Em seus acordes de amor e poesia
Fez-se para mim instantes de pura magia
Onde o corpo sente-se tão livre e natural
 

 
Agradeço as carinhosas interações dos amigos das letras:

    
   Trovador das Alterosas

Me senti um pequena formiga
Tentando alcançar a fruta,
Foi uma vida de não me siga
Mas nunca desisti da luta.

Quantos versos lhe escrevi
Usei meus poemas como laços,
E finalmente eu consegui
Prendê-la nos meus braços.


 
 Poeta Olavo

Vejo-te rastejando como serpente 
na caça por suas presas
sua poesia tão quente

mostra apetite de tigresa



 
Lia Fátima
Enviado por Lia Fátima em 03/05/2017
Reeditado em 23/10/2017
Código do texto: T5988807
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