Dengo

O mel que ainda não foi sorvido

A flor que não foi colhida espera

A sede que persiste na boca anseia

O desejo que lateja à sua espera

O lago que continua agitado

O vento que não tem calmaria

Inquietude que desconhece a paz

A luz que não ilumina o caminho

A porta que ainda não foi aberta

A minha pele que desconhece a sua

A palavra muda querendo gritar

As roupas que não foram rasgadas

O querer que não foi satisfeito

Espera que se desespera aguardando

A sua água que não deságua em mim

O início que não ousa se precipitar

Dengo, vem tragar meu dengo por você

Dá-me sua boca que já é hora

Agora amor, meu amor está derramando

Não suporto mais a sua ausência

Inquieta-me toda e demais!

Eu te quero já, agora na minha urgência!

Logo, depressa, esteja aqui para nós!

Rose Stteffen
Enviado por Rose Stteffen em 16/04/2017
Código do texto: T5972559
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.