IINDECENTES
Guarda-te de imaginar-me nua
Vê com que ânsia pedes meu segredo!
Pondera, em teu corpo,
Este desejo, quase degredo
Pois que na alma são outros os devaneios...
Lá, são puros e inocentes
E cá, em tua pele,
São quase indecentes...
Guarda-te de imaginar-me nua
Vê com que ânsia pedes meu segredo!
Pondera, em teu corpo,
Este desejo, quase degredo
Pois que na alma são outros os devaneios...
Lá, são puros e inocentes
E cá, em tua pele,
São quase indecentes...