Poder de Fera.

Sua barba, negra e persistente'

E neste insistente céu perolado,

Suas madeixas, me fazem cócegas.

Arranca, gemidos da minha face.

Bastando, ouvir a minha melancolia'

Bolinando, o meu arcabouço,

Como, uma moeda de troca.

Sob os escândalos do meu orgasmo.

Pois, abocanhando seu peito cacheiro,

Num calmo fel, de dama à rendida,

Retiro o cabaço da imaginação

Esfregando-lhe, a greta manhosamente'

Denotando-lhe, meu poder de fera.

Galopando-me, ademais e benquista.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 14/03/2017
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