DANÇANDO NO CHÃO

Grita ao longe, ouça conselhos em chamados
Arrebatador a imagem no espelho
Eu numa janela inesperado impulso aos cânticos dos cafezais
As cortinas nas janelas Captura petrificante a enrijecer seus frutos
Esperava impaciente a dura vida deixada nos lençóis em pedra e sabão
Mãos calosas naquele olhar sobre a mesma paisagem
Prefiro desertos a casca é dura num rio que corta a terra
Na saia rendada cuja poesia brotava a julgar pela cena que aparece
Além de um enorme vazio a saudade branda na prece
A flecha atira com a beleza o lábio apto a reter o beijo
Impõe tal sutileza que está longe de ser
Nas anotações entre nós o seu apreço
Sua lembrança faz arder pois há fim e começo.
23:49, 18-02-2017, Jey Lima Valadares
Jey Lima Valadares
Enviado por Jey Lima Valadares em 19/02/2017
Código do texto: T5917013
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