Arranha a Solidão.

Leve é ter meus dedos em teus seios.

Assim, se vale o cio do lobo,

Abocanhando a sua nulípara.

E segui-los dedilhando-os, devagarinho.

Observando, as pontas endurecidas.

Insano e de natureza própria'

Conduzindo a criação da procriação.

Quando, se arranha a solidão.

Mas, não se ouve, suspiros opacos.

Então mexa e, se remexa orgulhosa?'

Enquanto, se arregaça, as peles.

Alimentando, meu corpo, furtivamente.

Deslizando-as pelo gozo, freneticamente!"

Articulando, ao teu corpo, surpresas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 31/01/2017
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