COXAS 1 (...à uma vizinha gostosa!)
Noite sensual e ardente de sexta-feira
Em que o Caetano canta a Tigresa, ao violão,
E eu nos meus pensamentos vadios e malsãos
Quedo-me a pensar em sexo e outras besteiras...
Espraia a noite, fria e silenciosa,
O seu romântico manto de estrelas
Sobre os telhados da cidade,
Os meus pensamentos sensuais
Imaginam o seu corpo
Farto de segredos, desejos e ais,
A me excitar a volúpia
Enquanto o sono não chega...
Enquanto o sexo não chega...
Ai... momentos de solidões e saudades
Quando abandonado nesse apartamento vazio,
Porém cheio de quadros clássicos
E livros muito mais clássicos ainda,
Atropelo-me nas páginas do Voltaire,
Fernando Pessoa e Baudelaire
Num ambiente de faustos e riquezas
Com os seus móveis usados e pesados
E a decoração nas cores púrpura e ouro
Numa coreografia rebuscada
Onde em cada canto
O aconchego faz pousada
E em cada cama, em cada sofá,
Há uma vontade voluptuosa de trepar
De trepar... de trepar...
Sentir o corpo envolvido
Nas delícias das carnes
No frenesi louco das coxas
Tadeu Bahia - 246
Quais deliciosas colunas morenas
Apertando-lhes num gozo ardente
Acariciando-nos num ardor
Inconsequente,
Fazendo exalar dos nossos lábios
Doces suspiros de amor...
Roucos gemidos!...
Ai... momentos sublimes de ternura
Em que as suas coxas gostossísimas
Enchem os meus olhos verdes de desejo
Do mais puro amor e felicidade,
Poder contemplá-las nos seus shorts,
Shorts curtos e gostosos
Ou ainda nas suas minissaias provocantes
Quando elas bailam à minha frente
Alucinantes...
Ai... as suas coxas
Colunas de alabastro trabalhadas
Magnificência em carnes...
Abundância em carnes...
Êxtases em carnes...
Poço profundo de todos os meus pecados
Significado sexual de todos os mistérios!
Coxas que andejam no meu apartamento
Mal a noite chega
Visitando-me sob um pretexto qualquer,
Coxas que me envolvem num universo de encanto
Fazendo de mim um bobo
Que muito as admira e quer!...
Coxas macias e quentes
Que mais parecem um travesseiro
Em carnes trabalhadas,
Aonde repousam os Deuses
Os corpos suados e usados
Tadeu Bahia - 247
Das vitórias e glórias
Das lutas passadas...
Coxas que mal as vejo
Induzo de repente o meu corpo
No vício
E as minhas coxas morenas
Também no seu viço
Endurecem as suas carnes
No frêmito do cio...
As suas coxas gostossísimas
No seu andar macio
E provocante
Em desejos loucos!...
Em gemidos roucos!...
Suas coxas gostosas
Aos ruídos do Sax
E voluptuosidade,
Em ruídos de gritos
De sensualidade,
Em ruídos de gozo
Num frenesi de vontades,
Em ruídos de pranto convulso
Num trepar sem contas e maluco
Onde as suas coxas me levam
Às raias da ETERNIDADE!
Suas coxas ardentes
E significativas
Porque são coxas...
Suas coxas eloquentes!
E significativas
Porque são GOSTOSAS!
Suas coxas provocantes
Em desejos alucinantes
Porque são voluptuosas...
Suas coxas loucas
Tadeu Bahia - 248
Suas coxas sem juízo
Bailando na minha frente
Como a me dizerem, entre - dentes:
“_ME COMA!... ME COMA!!... ME COOMAAA!”
Suas coxas perversas
Que me levam
Para baixo das cobertas
E me possuem entre gritos roucos
Suas coxas molhadas de orgasmo
Gritando alucinadas aos quatro ventos
Na sua mais pura gostosura e sensualidade
Suas coxas: colchão de carnes perfeito!
Aquele vontade incontida de lhe trepar
Antes guardada, mas agora escancarada,
Nesses meus versos que me saem do fundo do peito!
Suas coxas quentes
E significativas
PORQUE SÃO COXAS!...
Suas coxas eloquentes
E significativas
PORQUE SÃO GOSTOSAS!!...
Ai... ai... vontades de banhá-las
Com a minha língua!...
Poder acariciá-las
Com a minha língua!...
Poder senti-las
Com a minha língua!...
Poder possui-las
Com a minha língua!...
Poder CHUPÁ-LAS
Com a minha língua!...
Poder penetrá-las
Com a minha língua!...
Poder alisá-las
Com a minha língua!...
Tadeu Bahia - 249
Poder masturbá-las
Com a minha língua!...
Poder violentá-las
Com a minha língua!...
Poder gozá-las
Com a minha língua!...
Poder satisfazê-las
Com a minha língua!...
Poder comê-las
Com a minha língua!...
Poder saciá-las
Com a minha língua!...
Poder aliciá-las
Com a minha língua!...
Poder excitá-las
Com a minha língua!...
Poder subjugá-las
Com a minha língua!...
Poder acalentá-las
Com a minha língua!...
Poder desejá-las
Com a minha língua!...
Poder apalpá-las
Com a minha língua!...
Poder espancá-las
Com a minha língua!...
Poder sangrá-las
Com a minha língua!...
Poder seduzi-las
Com a minha língua!...
Poder dilacerá-las
Com a minha língua!...
Poder glorifica-las
Com a minha língua!...
A minha língua em viço...
A minha língua em vício!...
Tadeu Bahia - 250
A minha língua.....
A minha língua em gozo
A minha língua que traz os prazeres mais gostosos...
A minha língua...
Língua...
Língua que lambe... e lambe...
E desesperaaaaa!!
Suas coxas que são
Um verdadeiro arraso!
Suas coxas que não são
Obras do acaso!...
Suas coxas que são magníficas
Mas não são orgulhosas
Suas coxas que são um baluarte
De carnes
Em ardências febris
E apetitosas!
Suas coxas:
Complacências da volúpia
Onde a plenitude do trepar habita!
Ah!... se eu pudesse um dia violentá-las
E poder gozá-las na potência louca da minha pica!
Suas coxas:
Valiosíssimas obras de arte
Valorizadas pelas molduras das carnes
Gostosura absoluta que as dignificam
E as enriquecem!
Suas coxas:
Exaltação plena do desejo
Momentos indescritíveis do prazer
Transfiguração solene da sensualidade
Momentos eternos que não dão para esquecer...
Ah!... se eu pudesse um dia acalentá-las
E sobre elas repousar
A minha cabeça febril e demente,
Tadeu Bahia - 251
Poder alisá-las com as minhas mãos nervosas
Senti-las estremecer sob os meus dedos frementes
Sentindo no meu rosto o frescor das suas carnes
Roçando-me os lábios em volúpias ardentes!!
...
Ai... poder penetrá-las no cio
Poder senti-las em loucas e extravagantes volúpias
Num frenesi de carinhos, ouvindo-lhe os gritos alucinados de dor
Enquanto que o meu corpo penetra-lhe... mais... e maissss!
... mais... e muito maisss.... MAISSSSSSSSSSSSSSSS!!!
Na sua vagina que urra e esperneia de gozo
Que quebra e requebra-se de tanto amor para dar
Numa ânsia plena de delírios – os mais roucos! –
Do mais puro e sacrossanto prazer...
Ai... poder subjuga-la em delícias
E penetrá-la... entre milhões de carícias...
E METER... METER.... E METERRRRR... E MMEEETERRR!
Sentindo a minha pica envolvê-la em delícias
Por inteira...
Sentir a emoção do seu corpo quente
Envolto nesse trepar ardente
E tão verdadeiro!
Sentir as lágrimas de dores
E felicidades
Rolando nas suas faces
No mais puro ardor, prazer e desejos;
Poder sufoca-la entre mordidas loucas
Envolvendo você em mil beijos,
Currá-la com violência
Rasgando as suas carnes com ferocidade
E demência,
E num ímpeto animal
Fazer da sua vagina
Um poço profundo de sangue e prazer
Enfiando gostosamente nela, a minha pica,
QUE PENETRA... PENETRAAA... PENETRAAAA!!
Tadeu Bahia - 252
E vai fundo no seu corpo
Rasgando as suas carnes em delícias
Trazendo a você um orgasmo maravilhoso
Enquanto a minha pica bem gostosa
ENTRA... E SAI... ENTRA... E SAI...
ENTRA... E SAI... ENTRA... E SAI
Entre os nossos gritos alucinantes
De desejos indescritíveis e ais!
Enchemos o quarto de soluços,
De soluços roucos
De lágrimas ardentes
Enquanto os nossos sexos
Dormentes
Penetram-se mais... muito maisss...
Penetrando-se gostosamente
Nesses momentos eloquentes
E ardentes!
De mil desejos e ais!
Ai... poder penetrá-la
Sentir o seu corpo gostoso
Mexendo somente no meu
Enfiar essa pica gostosa e morena
No seu cabaço aconchegante
Tão fofo... e tão pequeno,
Sentir as minhas coxas grossas
Grossas e peludas
Apertarem com violência as suas coxas
Gostosas e carnudas,
E nesses instantes de sonhos
Realizar todos os nossos pecados
Rasgando e comendo o seu corpo
Pela frente e por detrás!...
Lacerar as suas carnes
Violentar o seu corpo
Sentindo o sangue correr solto
Tadeu Bahia - 253
Por sobre os nossos lençóis...
Ai... e esta noite quente
E deliciosa
Em que você está
Cada vez mais gostosa
A me procurar
Com as suas coxas grossas
Que me tiram do sério
Quando você vem risonha
Nas suas saias curtas
Bater papo comigo
No meu apartamento...
Ai... minha filha, são doces
E inesquecíveis esses momentos
Quando você abre as pernas
E me mostra as coxas
Grossas e alucinantes
E a minha pica se altera
E engrossa!... e endurece!...
Todo o meu Ser se exalta
E enlouquece
E ali, como num sonho,
Eu como as suas coxas
Que se mexem... e se mexem...
Prometendo-me a lascívia
E vejo, quando você abre as suas coxas,
E uma calcinha branca e transparente
Onde a sua bucêta jaz peluda
Parecendo adormecer num ninho sagrado
Entre pelos negros.. e mil volúpias!
Versos dedicados às coxas gostosas de uma vizinha sem nome!
Escritos em Salvador – BAHIA no final de novembro de 1995.