Não posso negar
Quando vejo-te
não posso negar
os meus instintos puros e selvagens
que me faz
esse teu admirador
carente de amor
De amor
que viaja em linhas tortuosas
de prazeres
que não sabe separar
nada que advém
de ti
e que só pensa em ter-te
submissa
as caricias surreais
propiciadas pela volúpia
que te despe
na cama de lençóis de cetim
sentido teu corpo
deslizando em mim